Fonte: Aware
O ano de 2020 foi marcado por muitas dificuldades em todos os âmbitos da sociedade. O mercado de trabalho teve que se reinventar, as universidades e escolas tiveram que adotar um outro sistema de ensino, a população teve que aprender novos hábitos para se proteger – clique aqui para ler nosso post sobre como se prevenir contra o vírus.
Nesse mais de um ano de pandemia, a Universidade Federal do Paraná continuou, de maneira segura, a realizar suas pesquisas. Uma dessas pesquisas teve seus resultados da fase pré-clínica divulgados nesta semana, em uma coletiva de imprensa. Uma equipe de pesquisadores da UFPR está desenvolvendo uma vacina totalmente nacional que busca estimular a produção de anticorpos na pessoa vacinada. 
Como funcionam as vacinas?
Quando um agente patogênico – o organismo causador de doenças, como o vírus – infecta o corpo humano, o nosso sistema de defesa, chamado de sistema imunitário, é ativado e desencadeia uma série de ações para destruir esse intruso.
Fonte: Poder 360
Os anticorpos, considerados os soldados do sistema imunitário, são essenciais nessas ações para eliminar os intrusos, uma vez que sua função é reconhecer suas características e como combatê-lo. Existem milhares de anticorpos diferentes no organismo, cada um responsável por um diferente tipo de agente patogênico.
Desse modo, ao ser exposto pela primeira vez a um novo agente, o sistema imunitário terá que produzir novos anticorpos específicos para combater o organismo externo. Até que sejam produzidos esses anticorpos, o corpo humano fica desprotegido. A função da vacina é justamente prevenir que isso ocorra!
Ao se tomar a vacina, esses anticorpos serão produzidos pelo sistema imunológico ANTES  de o agente patogênico atacar, protegendo a pessoa caso ela eventualmente seja infectada. Isso significa que, caso seja necessário, o sistema imunológico será capaz de responder imediatamente aos ataques, protegendo a pessoa contra a doença. 
Vacina da UFPR
A vacina em desenvolvimento pela UFPR está em fase pré-clínica, ou seja, não ocorrem testes em seres humanos ainda. Os resultados pré-clínicos, obtidos em testes com camundongos, apontam a possível presença de anticorpos compatíveis e até mesmo superiores aos presentes na vacina AstraZeneca/Oxford. Há a perspectiva de que a pesquisa seja finalizada até 2022, entretanto para isso serão necessários mais investimentos na área de pesquisa, além de parcerias externas para outros testes. Para saber mais sobre essa pesquisa clique aqui!
Fonte: Portal UFPR
A UFPR, como universidade pública, busca cumprir sua função social de oferecer para toda sociedade um retorno através do desenvolvimento de inovações e por esse motivo fomenta a pesquisa no ambiente acadêmico. 
A pesquisa é de suma importância para a sociedade, sendo um caminho rumo ao desenvolvimento. Toda a situação causada pela pandemia da Covid-19 corrobora ainda mais para a necessidade de se realizarem pesquisas em território nacional. 
Viva a pesquisa brasileira!
Fonte: Organização Mundial da Saúde e Portal UFPR
Por: Letícia Lima Ludovico
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