Science Stories

SCIENCE STORIES – VERSÃO BETA!

O Jogo Science Stories foi desenvolvido por Vinícius Moraes Chagas, aluno do primeiro período do curso de Química, em parceria com Victor Tirone e sob a orientação de Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira – professor do Departamento de Química da UFPR. Esse projeto foi realizado parceria com o projeto de Extensão “Ciência e Arte no FIBRA”.

A versão disponível é uma versão BETA, ou seja, o jogo está finalizado, mas foi disponibilizado para o público para que os desenvolvedores possam ter um feedback das regras, cartas e do aplicativo. Ele ficará disponível até o dia 25/06/2020  e será modificado de acordo com as sugestões que os(as) jogadores(as) farão através do link:  https://forms.gle/xfwYcLYJ5J5QNaGd8

Para Baixar: https://drive.google.com/file/d/1qnO0ejQWSLYluWBgcNuFYZhywG7Efahv/view?usp=drivesdk
O link acima levará você para um arquivo no google drive. É só baixar! O jogo está disponível para Android. Vamos trabalhar para que na versão final a gente consiga que o jogo esteja disponível na PlayStore e futuramente disponível também para IOS.Se não (conseguir baixar, confira esse vídeo: https://youtu.be/g4v-q8A3gJQ)

Regras:  Science Stories possui um objetivo: Você e seus(suas) companheiros(as) de jogo devem conseguir deduzir a história que está atrás de cada carta. Importante: uma pessoa deverá mediar o jogo. Ela irá ler a parte da frente para o grupo e apenas ela poderá ler a parte atrás da carta. O grupo deverá elaborar perguntas para o(a) mediador(a) que possam ser respondidas apenas com “Sim”, “Não” ou “irrelevanteVocês podem jogar de maneira cooperativa onde todos(as) juntos(as) vão buscar descobrir a história, mas também podem fazer uma competição para ver quem chega no final da história primeiro. Deixem a imaginação fluir!! Cada história é baseada em algum(a) cientista ou acontecimento importante para a ciência… Não deixe de procurar depois sobre essa pessoa ou acontecimento.
Aproveite!

Autor Roberto Dalmo Varallo Lima de Oliveira

http://lattes.cnpq.br/4443676750886349

robertodalmo@ufpr.br

Peróxido de hidrogênio (Água oxigenada).

O peróxido de hidrogênio (H2O2) é uma das substâncias que têm sido testadas como agente de desinfecção no combate ao novo corona vírus (SARS-CoV-2), causador da doença conhecida como Covid-19. O H2O2 foi descoberto em 1818 e está disponível comercialmente desde o século XIX. É amplamente utilizado para diversos fins e o seu uso é considerado ecológico, já que se decompõe em água e oxigênio molecular (O2).

A decomposição do H2O2 é exotérmica, ou seja, libera calor para o meio. Em soluções diluídas esse calor é facilmente absorvido pela água, porém, em soluções mais concentradas, a temperatura do meio aumenta e a decomposição do H2O2 é acelerada. A velocidade de decomposição também aumenta na presença de metais, por exposição a luz ultravioleta e até mesmo por ação de impurezas que podem acidentalmente contaminar o H2O2 durante a estocagem e o manuseio. É comum o uso de estabilizantes para diminuir perdas por decomposição. Mesmo assim, recomenda-se que as soluções de H2O2 sejam armazenadas à temperatura ambiente (ou refrigeradas) e ao abrigo da luz. O correto armazenamento garante que as perdas por decomposição sejam inferiores a 2% ao ano.

O H2O2 é ativo contra muitos micro-organismos, incluindo bactérias, leveduras, fungos, vírus e esporos. A variação de energia livre de Gibbs (DG°) associada à quebra da ligação covalente entre os dois átomos de oxigênio no H2O2 é relativamente baixa; cerca de 213 kJ mol-1. Os radicais hidroxila produzidos nessa reação podem danificar ácidos nucleicos, proteínas e lipídios de vários tipos de micro-organismos. A eficiência do H2O2 como agente de desinfecção é diminuída na presença da enzima catalase, que favorece a decomposição do H2O2. Porém, essa limitação é superada pelo uso de soluções mais concentradas.

O uso de soluções de H2O2 é mais comum para a desinfecção de superfícies inanimadas, porque o tempo de exposição necessário é relativamente longo. Entretanto, é importante enfatizar que a contaminação por SARS-CoV-2 pode ocorrer a partir de superfícies contaminadas. Em apenas 1 mL de saliva há aproximadamente 108 cópias de vírus, que podem permanecer ativos em superfícies por 2 horas a 9 dias, dependendo do tipo de material contaminado. Estudos demonstraram que uma solução de H2O2 com concentração de 0,5% é eficaz na eliminação da SARS-CoV-2. Porém, o tempo de exposição necessário é de um minuto. O álcool em gel, com concentração de etanol de 62% – 71%, é igualmente eficaz na eliminação da SARS-CoV-2 e, embora o tempo de exposição necessário também seja de um minuto, o seu uso certamente é mais prático para a rápida desinfecção das mãos, por exemplo.

A concentração de H2O2 na água oxigenada comumente vendida nas farmácias é de 3% ou 10 volumes. Essa expressão da concentração em volumes tem relação com a quantidade de gás oxigênio que é produzido com a decomposição completa do produto. Sendo assim, se a concentração da água oxigenada é de 10 volumes, por exemplo, significa que 1,0 mL de água oxigenada ao se decompor irá produzir 10,0 mL de oxigênio molecular, medido nas condições normais de temperatura de pressão, 25°C e 1 atm.

Por Prof. Dr. Claudiney Soares Cordeiro

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